sexta-feira, 4 de julho de 2008

O legado de um pai



À primeira vista, quando se pensa na paternidade, podemos considerar alguém que está à frente de uma família sendo o provedor de suas necessidades; pelo menos, no mínimo daquilo que se é exigido. Muitas são as tarefas daqueles que, porque geraram, tornaram-se educadores por natureza. Talvez, se compararmos todos os atributos necessários aos pais, a capacidade de gerar poderia ser classificada como a mais fácil entre todas as demais.
Certamente, educar e formar um novo homem não é uma tarefa fácil. É certo que um dia nossas crianças aprenderão a correr, a andar de bicicleta e, no tempo particular de cada uma, aprenderão tudo o que está nos livros. Saberão discernir o norte do sul, aprenderão a tabuada, navegarão pela Internet com a facilidade de quem já nasceu inserido num mundo globalizado…
No processo de crescimento natural, nossos filhos caminharão, a cada dia, mais longe do “ninho” de onde nasceram. Desvendando os mistérios de um mundo novo, viverão as alegrias que a vida proporciona e também experimentarão os “eclipses”, os quais terão de aprender a superá-los. Serão momentos únicos para cada um, assim como o foram também para nós, os quais ninguém poderá assumir por eles a vez!
Poupá-los dos sofrimentos e prepará-los para enfrentar as suas próprias dificuldades será sempre o desejo dos pais. Entretanto, seria inútil tentar encaixar nossos filhos em um molde idealizado por nós. No nosso tempo, mal sabíamos que – num futuro tão próximo – haveria alguma coisa semelhante ao mundo que temos hoje à nossa volta. Assim o “molde” que se acreditava ser perfeito 20 anos atrás, certamente, não atende às formas exigidas do tempo atual.
Então, com qual bem – que não seria roído pelas traças nem roubado pelos ladrões – eles deveriam ser cumulados?
Da relação familiar, a simplicidade da amizade entre pais e filhos fará refletir na vida deles atitudes equilibradas e de responsabilidade. Mesmo que eles tenham se formado nas melhores faculdades ou estejam trabalhando nas melhores empresas – se não tiverem experimentado a singeleza de se sentirem amados não poderão viver o ato de amar. Esse é o legado que os filhos esperam receber em casa.
Um dia, nossos filhos estarão sentados com os seus filhos [nossos netos] contando histórias de suas histórias. Num passado vivo em seus corações ainda ecoam os sons das convivências em família, regadas de amor nas conversas, brincadeiras e gestos, que tinham como objetivo estampar um sorriso em seus lábios. Sabem que foram amados, pois aquele que detinha a autoridade em casa estava sempre na posição de servo, a serviço de suas necessidades.
O Criador, sabendo daquilo que nos seria necessário, presenteou-nos com os filhos. Ainda que estes possam, por algumas vezes, parecer um fardo difícil de levar, a presença deles será para os pais o braço forte e o fôlego a mais para conquistar a vitória de uma vocação – a paternidade.
Vale a pena não desistir daquilo em que acreditamos!

sábado, 21 de junho de 2008

Uso insustentável da água


O mundo está criando uma economia
de bolha alimentar baseada
no uso insustentável da água


Dia 5 de junho, a ONU comemorou o Dia Internacional da Água.
Em 2004, as comemorações tiveram como tema "Água:
2 bilhões de pessoas estão morrendo por ela".
Como contribuição para este tema,
estamos divulgando o artigo abaixo.


Em 16 de março de 2003, cerca de 10.000 participantes se reunirão no Japão, no terceiro Fórum Mundial da Água, para discutir as perspectivas mundiais da água. Embora os debates oficiais venham a enfocar a escassez hídrica, indiretamente estarão tratando da escassez alimentar, uma vez que 70% da água que desviamos dos rios ou bombeamos do subsolo, são utilizados para irrigação.

À medida que a demanda hídrica triplicou durante o último meio século, suplantou a produção sustentável de aqüíferos em dezenas de países, provocando a queda de lençóis freáticos. Na verdade, os governos estão atendendo à demanda crescente de alimentos com a extração excessiva de água subterrânea, uma ação que, praticamente, garante a queda de produção de alimentos quando o aqüífero estiver exaurido. Conscientemente ou não, os governos estão criando uma economia de “bolha alimentar.”

À medida que o consumo de água aumenta, o mundo se expõe a um gigantesco déficit hídrico em grande parte invisível, historicamente recente, que cresce aceleradamente. Uma vez que a iminente catástrofe hídrica se traduz na queda de lençóis freáticos, não é visível. O declínio dos lençóis freáticos, freqüentemente, só é descoberto quando os poços secam.

Quando a demanda pela água ultrapassa a produção sustentável de um aqüífero, o descompasso entre os dois aumenta a cada ano. No primeiro ano em que a linha é cruzada, o lençol freático cai muito pouco, com um declínio quase imperceptível. Entretanto, a cada ano seguinte, a queda anual é superior ao ano anterior.

As bombas a diesel ou elétricas que permitem a extração excessiva foram disponibilizadas mundialmente, aproximadamente ao mesmo tempo. A quase simultânea exaustão de aqüíferos significa que as reduções nas colheitas de grãos ocorrerão em muitos países mais ou menos na mesma época. E isto quando a população mundial cresce em mais de 70 milhões de pessoas, anualmente.

Os aqüíferos estão sendo exauridos em dezenas de países, inclusive na China, na Índia e nos Estados Unidos, que, conjuntamente, colhem metade dos grãos mundiais. Sob a planície norte da China, que produz mais da metade do trigo e um terço do milho chinês, a queda anual do lençol freático aumentou de uma média de 1,5 metros, há uma década, para 3 metros, hoje. O bombeamento excessivo já exauriu, em grande parte, o aqüífero raso e, assim, o volume de água que pode ser bombeada anualmente se restringe à recarga anual das chuvas. Isto está forçando a perfuração do aqüífero profundo da região, o qual, infelizmente, não é recarregável.

He Quincheng, diretor do Instituto Geológico de Monitoração Ambiental em Beijing, observa que à medida que o aqüífero profundo sob a planície norte da China se exaure, a região perde sua última reserva hídrica – seu único recurso de segurança. Sua preocupação é espelhada num relatório do Banco Mundial: “Dados empíricos indicam que poços profundos (perfurados) em torno de Beijing, hoje, precisam atingir 1.000 metros para alcançar água doce, aumentando dramaticamente o custo do abastecimento.” Em termos fortes, algo raro para o Banco, o relatório prevê “conseqüências catastróficas para as gerações futuras” caso o uso e abastecimento da água não sejam rapidamente colocados em equilíbrio.

A Índia, hoje com uma população de 1 bilhão, está extraindo excessivamente os aqüíferos em vários estados, inclusive Punjab (o celeiro do país), Haryana, Gujarat, Rajasthan, Andhra Pradesh e Tamil Nadu. Os últimos dados indicam que, sob o Punjab e Haryana, os lençóis freáticos estão caindo a uma taxa de 1 metro por ano. David Seckler, ex-diretor do Instituto Internacional de Gestão Hídrica, estima que a exaustão dos aqüíferos poderá reduzir a colheita de grãos na Índia em um quinto.

Nos Estados Unidos, os lençóis subterrâneos caíram mais de 30 metros em partes do Texas, Oklahoma e Kansas – três dos principais estados produtores de grãos. Conseqüentemente, os poços estão secando em milhares de fazendas no sul de Great Plains.

O Paquistão, uma nação com 140 milhões de habitantes que ainda cresce a um ritmo de 4 milhões por ano, também exaure seus aqüíferos. Na parte paquistanesa da planície fértil do Punjab, a queda do lençol freático é aparentemente semelhante à da Índia. Na província de Baiuchistan, uma região mais árida, o lençol freático em torno da capital, Quetta, está se reduzindo a um ritmo de 3,5 metros anuais. Richard Garstang, especialista hídrico do Fundo Mundial para a Natureza, diz que “dentro de 15 anos Quetta ficará sem água, caso o ritmo de consumo atual continue.”

No Iêmen, o lençol freático está caindo cerca de 2 metros ao ano. Em sua busca por socorro, o Governo do Iêmen perfurou poços experimentais na bacia do Sana’a, onde está localizada a capital, com 2 quilômetros de profundidade – níveis normalmente associados à indústria petrolífera – não conseguindo encontrar água. Com uma população de 19 milhões, crescendo a um ritmo de 3,3% ao ano, uma das maiores taxas do mundo, e lençóis freáticos caindo por toda a parte, o Iêmen está rapidamente atingindo um estado hidrológico desesperador. Christopher Wards, do Banco Mundial, observa que “a água subterrânea está sendo extraída num ritmo tal que setores da economia rural poderão desaparecer dentro de uma geração.”

No México — com uma população de 104 milhões, projetada a atingir 150 milhões até 2050 — a demanda pela água está excedendo a oferta. No estado agrícola de Guanajuato, por exemplo, o lençol freático está caindo 2 metros, ou mais, ao ano. Em nível nacional, 52% de toda a água extraída do subsolo vêm de aqüíferos bombeados excessivamente.

A escassez hídrica, outrora uma questão local, hoje atravessa fronteiras internacionais por meio do comércio internacional de grãos. Por exigir mil toneladas de água para produzir uma tonelada de grãos, sua importação é a forma mais eficiente de importar água. Países pressionados ao limite de sua disponibilidade hídrica, satisfazem a demanda crescente das cidades e das indústrias, desviando a água de irrigação da agricultura e importando grãos para compensar a perda de capacidade produtiva. À medida que o déficit se intensifica, também aumenta a competição pelos grãos nos mercados mundiais. De certa forma, a negociação nos mercados futuros de grãos é o mesmo que negociar no futuro da água.

Na China, uma combinação de exaustão de aqüíferos, desvio de água de irrigação para as cidades e menores preços mínimos para os grãos, está encolhendo a safra de grãos. Após atingir o pico de 392 milhões de toneladas em 1998, a colheita caiu para 346 milhões de toneladas, em 2002. A bolha alimentar da China está prestes a romper. Compensou o déficit de grãos durante três anos, por meio da redução de seus estoques, mas brevemente terá que se voltar para os mercados mundiais para cobrir este déficit. Quando o fizer, poderá desestabilizar os mercados internacionais de grãos.

Embora alguns países já tenham obtido ganhos significativos no aumento da eficiência de irrigação e reciclagem da água servida urbana, a resposta costumeira à escassez hídrica tem sido construir mais barragens ou perfurar mais poços. Mas, hoje, ampliar a oferta está cada vez mais difícil. A única opção é reduzir a demanda pela estabilização populacional e elevar a produtividade hídrica. Com quase todas as 3 bilhões de pessoas que serão adicionadas à população mundial até 2050, nascendo nos países em desenvolvimento, onde a água já é escassa, atingir um equilíbrio aceitável entre água e população poderá, agora, depender mais da estabilização populacional do que de qualquer outra ação.

O segundo passo na estabilização da situação da água é a elevação da produtividade hídrica, do mesmo modo que se elevou a produtividade agrícola. Após a II Guerra Mundial, com a população então projetada a dobrar até 2000, e com pouca terra nova para ser cultivada, o mundo lançou-se num gigantesco esforço para elevar a produtividade das terras cultivadas. Como resultado, esta produtividade quase triplicou entre 1950 e 2000. Chegou a hora de ver o que poderemos fazer com a água.

Lester Brown é fundador do WWI-Worldwatch Institute e do EPI-Earth Policy Institute.
Copyrights 2003. EPI-Earth Policy Institute / UMA-Universidade Livre da Mata Atlântica.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Salvar a terra - um bocado de cada vez


Como a alimentação está relacionada ao meio ambiente?

Hoje, a frase "Reduzir, Reutilizar e Reciclar" tornou-se parte da rotina de jovens e velhos. Mas, quando plantamos árvores com as crianças, limpamos a margem do rio com os vizinhos e racionalizamos o uso da energia elétrica em casa, não percebemos uma das maiores ferramentas para a proteção de nosso planeta — o garfo. Na verdade, a escolha que fazemos em relação àquilo que comemos tem tanto impacto sobre o planeta quanto a escolha de uma sacola de pano, de papel ou de plástico para carregar as compras.

É fácil imaginar o lixo tóxico das fábricas, mas poucos param para pensar no impacto ambiental da produção de alimentos. O aumento da agricultura industrializada consome enorme quantidade de recursos naturais e cobra um alto pedágio ambiental. E, em nenhuma área, o impacto é mais destrutivo, com conseqüências a longo prazo, do que na produção de produtos animais — de carne e aves a peixe e laticínios.

Pense sobre estes fatos:

As 17 maiores áreas de pesca do mundo alcançaram e ultrapassaram seus limites naturais no começo da
década de 90.
No mundo inteiro, um terço dos peixes é triturado como ração para outros animais.
A cada ano, nas Américas do Sul e Central, 20.000 km² de florestas tropicais são derrubados para criação de pasto.
A pecuária é terrivelmente ineficiente. A pessoa que não come carne nem laticínios consome, por dia, em torno de 2.500 calorias provindas de plantações; a pessoa que inclui apenas 30% de produtos animais na comida requer 9.000 calorias provindas de plantações.
Estrume, adubos químicos e pesticidas levados pelo rio Mississipi criaram uma área estéril de mais de 18.000 km²
no fundo do Golfo do México chamada de "Zona Morta".
O perigoso micróbio pfiesteria matou 30.000 peixes na Baía de Chesapeake quando o esterco de galinha usado nas fazendas passou para as águas.
A produção de carne causa a devastação de enormes extensões de terras. A terra usada como pasto provoca erosão e perda de plantas e de animais nativos.
A cada ano, as fazendas produtoras de animais geram aproximadamente cinco toneladas de esterco
para cada habitante dos EUA.
"Administrar" a produção de esterco está se tornando um grande problema. Em 1995, por exemplo, lagoas de contenção espalharam mais de 150 milhões de litros de esterco de porco
nas águas da Carolina do Norte — o dobro da quantidade de óleo vazado em acidente da Exxon Valdez.
O que podemos fazer

As manchetes diárias sobre problemas ambientais podem provocar a sensação de que nossas ações pessoais fazem pouca diferença. A boa notícia é que, com o poder do garfo, podemos fazer uma sensível diferença!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Mares e oceanos – vivos ou mortos?



Os mares e os lagos cobrem dois terços da superfície
do nosso lindo planeta e têm um papel
de enorme importância para todo o meio ambiente



Infelizmente, os seres humanos parecem estar fazendo o possível — em todas as partes do nosso planeta — para produzir um impacto negativo sobre os mares e, conseqüentemente, em nós mesmos.

Esse impacto vai da pesca desenfreada, usando até redes de arrasto e o despejo de lixo tóxico, à matança e à exploração dos mamíferos marinhos. As marés estão subindo e ameaçando comunidades ao redor do mundo, devido às mudanças climáticas.

No dia 5 de junho, de 2005, 150 países do mundo todo participaram das festividades do dia Internacional do Meio Ambiente, decretado em 1972 pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). No entanto, segundo o chefe da UNEP, Klaus Töpfer, não havia muito motivo para festa, pois os mares que cobrem 70% da superfície da Terra estão seriamente ameaçados pela pesca descontrolada, pela poluição e por outros fatores prejudiciais ao meio ambiente.

Eis algumas das causas desta situação preocupante:

Os mares contêm 90% da biomassa do nosso Planeta, de algas à baleia azul.
Aproximadamente 3,5 bilhões de seres humanos dependem dos mares (este número pode duplicar dentro dos próximos 20 anos).
Mais de 70% dos peixes são pescados em excesso. As reservas de atum, bacalhau e peixe espada foram reduzidas em 90% no último século.
80% da poluição marítima tem a sua origem fora dos mares. A situação tende a piorar, se, no ano 2010 — como é previsto —, 80% da população mundial viver perto dos litorais (em um raio de 100 km).
Óbitos e doenças causados pelas águas costeiras contaminadas custam anualmente 123,8 bilhões de dólares.
O material plástico descartado mata anualmente um milhão de pássaros marinhos, 100.000 mamíferos marinhos e incontáveis peixes.
Os vazamentos involuntários, despejo ilegal pela navegação e acidentes marítimos poluem anualmente os mares com enormes quantidades de óleo.
O nível do mar subiu 10 a 25 cm nos últimos 100 anos e pode subir ainda mais, inundando regiões costeiras baixas.
Dos recifes de corais tropicais localizados de 109 países, 93 já estão fortemente danificados pelo desenvolvimento econômico das regiões costeiras e pelo crescente turismo. Os recifes de corais cobrem apenas 0,5% do fundo do mar, mas 90% das espécies dependem destes recifes de maneira direta ou indireta.
Já na Conferência Internacional 2002, em Joanesburgo, em princípio houve um acordo para a criação de regiões marítimas protegidas até o ano 2012 e para reabastecer até 2015 as reservas de peixes dizimadas. A fim de evitar que a pesca descontrolada continue, foi requerida a abolição das subvenções que já representam 20% da renda da indústria pesqueira.

Porém, como costuma ocorrer nestes casos, a implantação das sugestões sensatas está demorando e continua sendo impedida por exigências nacionais de caráter egoísta e por interesses comerciais. O secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, mais uma vez advertiu com insistência que a sociedade não pode continuar permitindo que os oceanos sejam utilizados como depósitos de lixo ou que sejam explorados como fonte para abastecimento inesgotável.

sábado, 7 de junho de 2008

Vida sustentável

Torna-se cada vez mais claro que o modo de vida altamente industrializado, em rápida expansão por todo o mundo, não é sustentável. É um estilo de vida que gasta recursos naturais em troca de luxo e lucro rápido, enquanto milhões de pessoas, tanto nos países industrializados como nos países subdesenvolvidos, carecem do mínimo necessário e de emprego digno. O uso desregrado de combustíveis fósseis está provocando um aquecimento global cujas conseqüências poderão ser catastróficas, caso a camada de gelo permanente que cobre a tundra derreta e libere o metano.

A agricultura industrializada, com monoculturas e dependência de fertilizantes artificiais e maquinário pesado, está acelerando a erosão da terra. Agrotóxicos envenenam os agricultores, a vida selvagem, o solo e os alimentos. Os resíduos prejudicam a saúde de todos que comem esses alimentos. Como se não bastasse, a agricultura industrializada usa combustíveis altamente poluidores para ativar as máquinas, fabricar os venenos e transportar os produtos por milhares de quilômetros.

Os animais criados em confinamento são tratados de maneira humilhante e sofrem até a traumática jornada rumo à morte cheia de dor. Infelizmente, milhões de pessoas foram tão corrompidas pelo exemplo dos endinheirados, espiritualmente cegos, que fazem de tudo para copiar seu absurdo estilo de vida. Conseqüentemente, o trabalho mais importante de todos — a produção de alimentos — não é mais valorizado. Foi denegrido pela escravatura.

Os habitantes dos grandes centros urbanos (muitos vivendo em favelas e cortiços), praticamente desconhecem a origem de seus alimentos. O direito básico sem o qual a liberdade política não passa de uma farsa — o direito de usar a terra para suprir as necessidades — foi esquecido.

Muitos produtos encontrados nos supermercados vêm de regiões onde a população não tem o suficiente para comer. Podemos muito bem cultivar tudo o que precisamos. Os alimentos adubados por métodos orgânicos, sem produtos artificiais, usados frescos e não adulterados, são muito mais saudáveis. Muitos podem plantar nos jardins ou no peitoril das janelas. Algumas pessoas poderiam comprar terra ou ajudar outras a adquiri-las. Esses empreendimentos voluntários e conscienciosos contribuem para estabelecer uma tendência contrária ao estilo de vida que está destruindo o nosso futuro.

ANIMAIS criados desnecessariamente para servir de alimento disputam com as pessoas terra, água, plantas, energia e outros itens essenciais.

ANIMAIS não produzem nada — nem mesmo fertilizantes — que não possa ser obtido, de forma mais econômica, diretamente das plantas. Emitem mais metano do que arrozais, depósitos de lixo e vazamento de gasodutos. O metano, que absorve 20 vezes mais calor do sol do que o gás carbônico, está se acumulando rapidamente na atmosfera. Poderá se tornar o principal gás de efeito estufa nos próximos 50 anos. Estudos indicam que o metano também acelera a destruição da camada de ozônio.
ÁRVORES absorvem gás carbônico e armazenam o carbono na madeira. Se a terra hoje usada para a criação de animais fosse utilizada para a plantação de árvores, o aquecimento global poderia ser revertido. Madeira pode ser usada para fabricar a maioria dos objetos de que precisamos — inclusive materiais sintéticos para roupa e muitos outros artigos. Pode ser queimada para fornecer calor ou convertida em gás, eletricidade ou substitutos do petróleo.

ÁRVORES oxigenam a atmosfera, mantêm o ciclo pluvial e contêm a erosão do solo.

ÁRVORES fornecem uma infinidade de alimentos! Por toda a parte crescem pinheiros, amendoeiras, nogueiras, castanheiras e inúmeras árvores frutíferas. Todas essas árvores devem ser cultivadas em florestas mistas.

ÁRVORES podem formar cinturões para proteger a lavoura e até lavouras podem ser cultivadas entre elas. O solo é fertilizado com compostos de plantas, fertilizantes líquidos derivados de plantas e técnicas de adubagem verde.
Hoje em dia, quase uma quarta parte da superfície terrestre serve somente de pasto para 1.3 bilhão de cabeças de gado. Se essa criação fosse desativada haveria terra suficiente para a vida selvagem e para comunidades auto-suficientes viverem com estilo de vida sustentável.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A insanidade precisa acabar!


Por causa do excesso de produtos tóxicos, um número cada vez maior de recém-nascidos, tanto humanos como animais, começam suas vidas com menos neurônios e nefros. Os tóxicos estão produzindo uma nova raça de homens e animais com menos células cerebrais e menos capacidade de filtrar os agentes químicos tóxicos produzidos pelo homem. Não é de estranhar que temos, hoje, mais crianças rebeldes que recorrem a drogas, ao álcool, ao crime e a experiências sexuais prematuras. Essas crianças têm sistemas imunológicos inadequados, ficando mais suscetíveis ao grande número de doenças modernas do mundo ocidental.

Como resultado, a longevidade também é reduzida. A capacidade mental diminui à medida que os níveis de toxicidade no meio ambiente aumentam. Entretanto, os habitantes do fundo das florestas tropicais, longe da indústria moderna e dos agroquímicos, continuam a viver uma vida longa e saudável.

Então, o que podemos fazer? Neste novo século, nós todos temos que reavaliar nossos atos diários e seu impacto sobre o futuro do nosso planeta. Nós todos temos que concentrar nossos esforços para impedir que novos danos afetem a infra-estrutura do nosso planeta, enquanto procuramos modos de reparar os prejuízos já causados.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Afinal, quando começaremos a ouvir as crianças que vão herdar o nosso mundo?


Nos antigos reinos da Índia, o “Conselho dos Videntes do Futuro” era a mais importante autoridade. Hoje, precisamos de um órgão semelhante, em âmbito global, que represente nossos valores e responsabilidades como cidadãos do mundo.

Gostaríamos que aqueles que viveram neste planeta antes de nós tivessem queimado tanto carvão e petróleo, deixado quantidades imensas de lixo perigoso e exaurido os recursos naturais e a biodiversidade da mesma forma que fazemos?

Se a resposta for não, que direito temos de agir assim? Será que podemos olhar nos olhos de uma criança e justificar o que fizemos e continuamos fazendo todos os dias? O que estamos esperando? Onde está a nossa coragem política? Onde estão os líderes com a firmeza de espírito necessária para pedir que todos façam um pequeno esforço a fim de garantir o futuro de nossos filhos e nossa dignidade? Cada dia que adiamos a realização desse esforço, aumentam os riscos futuros.

Não há desculpa para esperarmos. Temos o privilégio de viver no momento mais empolgante da história da humanidade. Pessimismo e inércia constituem uma traição imoral pela qual as gerações futuras não nos perdoarão...

Nesses tempos de dúvida e confusão, desenvolver soluções adequadas confere poder. O Prêmio Nobel Alternativo é um elemento- chave dessa nova estrutura de poder global. É um prêmio mundial para o qual toda e qualquer pessoa pode nomear ou ser nomeada. Cobre todas as áreas onde a reforma é urgente e as soluções — projetos de esperança — existem. Não busca controvérsia, mas, quando outras instituições e prêmios não conseguem cumprir sua responsabilidade, procura preencher a lacuna — abre olhos e portas. Contando com pouquíssimos recursos, na maioria das vezes realça os principais desafios que enfrentamos e os caminhos a seguir. Esse prêmio procura ajudar-nos a redescobrir nosso lugar na história da vida antes que seja tarde demais.

Nossos dirigentes ideólogos provocam penúria na África ao forçarem países pobres, como Malavi, a acabar com os subsídios aos alimentos e à agricultura — enquanto a União Européia e os Estados Unidos continuam mantendo os subsídios em seus países. O que podemos responder a nossos filhos quando eles nos perguntam: "Como, em um mundo de fartura, onde somos estimulados diariamente a consumir mais, podemos permitir que milhões de seus irmãos e irmãs morram todos os anos de fome e desnutrição?"

Não é de estranhar que nossos filhos rejeitem toda essa ordem mundial. As declarações feitas em recentes conferências internacionais de jovens são muito instrutivas. A Earth Summit II Youth Declaration (Declarações da II Conferência de Jovens em Nova York, 1997) constatou que os participantes mostravam um sentimento de desespero devido ao fracasso daqueles que ocupam o poder em cumprir suas promessas feitas no Rio de Janeiro. Esses compromissos exigiam cortes no consumo dos ricos para ajudar os pobres e reduzir as pressões sobre o meio ambiente. A maior e mais representativa reunião de jovens em preparação para Johannesburg (Borgholm, Suécia, maio de 2001) usou termos ainda mais contundentes. O documento final exigia, entre outras providências, “justiça global por meio do acesso eqüitativo a todos os recursos naturais... o poder para impor ações sustentáveis ... reconhecimento da dívida ecológica dos ricos... o fim da globalização econômica neoliberal... e o fim imediato da produção, testes e venda de organismos geneticamente manipulados”.

Há sinais de que, cada vez mais, esses jovens falam em nome da maioria. Nos Estados Unidos, a proporção de pessoas que sentem a necessidade de crescimento espiritual em suas vidas aumentou de 20% em 1994 para 78% em 1999, mas as instituições religiosas não se beneficiaram dessa tendência. “Podemos apenas orientar veladamente”, disse-me recentemente um eminente bispo inglês.

Penso que existem modos mais construtivos. Se realmente não passamos de máquinas egoístas, geneticamente programadas, em um universo que não faz sentido, como os “peritos” afirmam, então a nossa situação é realmente desesperadora. Mas, bem no íntimo, sabemos que somos muito mais do que isso — e que podemos fazer melhor. Precisamos assegurar que nossas instituições, regulamentos e canais de informação priorizem nossos valores mais profundos, em vez de celebrar a ganância consumista. Precisamos ouvir as crianças.

Severn Cullis-Suzuki, que tinha 12 anos na época, foi muito aplaudida quando assim se dirigiu aos representantes de todo o mundo, reunidos na conferência do Rio há dez anos: “Vocês nos ensinam na escola a não brigar, a resolver as coisas, a respeitar os outros, a arrumar a bagunça que fazemos, a não fazer mal a outras criaturas, a dividirmos o que temos, a não sermos gananciosos. Então, por que vocês fazem as coisas que dizem que não devemos fazer?”

Quando os prêmios deste ano foram anunciados, perguntaram-me sobre sua importância em relação às ameaças de guerra no Oriente Médio. Pensei, então, nas esperanças e expectativas que esses prêmios criam. Os prêmios deste ano dão um claro sinal de que existem alternativas pacíficas. Antes de tudo, precisamos reduzir nossa dependência — eu diria quase que de toxicômanos — em relação ao petróleo barato. A transição para uma ordem global baseada em energias renováveis é a principal prioridade moral dos nossos tempos, não só para preservar as gerações futuras, como também para evitar uma era de conflitos violentos em torno de recursos naturais.

Está na hora de superarmos nosso medo das mudanças estruturais necessárias à transição para novas fontes de energia e reconhecermos os muitos benefícios ecológicos, culturais e humanos dessas mudanças. Os recursos renováveis oferecem um futuro mais seguro, mais saúde, menos conflitos, empregos novos e interessantes, revitalização da zona rural, economias locais e regionais estáveis.

Os combustíveis fósseis que usamos hoje desaparecem para sempre (ou, no mínimo, por milhões de anos). Com as energias renováveis acontece o contrário: a energia solar que não usamos ontem foi desperdiçada e não pode ser usada hoje ou amanhã. Pelo menos por este motivo, todos aqueles que detêm o poder decisório têm obrigação de acabar agora com os privilégios políticos e econômicos das fontes de energia convencionais. É hora de acordar

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Meio ambiente


Ecologia profunda

Os anos 90 representam a década do meio ambiente, não por decisão nossa, mas porque os acontecimentos quase fogem ao nosso controle. A ecologia profunda vê os seres humanos como apenas um fio na teia da vida. Reconhece que estamos todos ligados à natureza e somos dependentes dela. Cada organismo — da diminuta bactéria, passando pela vasta gama de plantas e animais, até chegar aos seres humanos — é um todo integrado e, portanto, um sistema vivo.

Uma ética ecológica profunda faz-se urgente hoje, especialmente na ciência, já que a maior parte daquilo que os cientistas estão fazendo não preserva a natureza, mas a destrói:

Físicos criam armas que ameaçam varrer a vida do planeta; químicos contaminam o meio ambiente;
biólogos criam novos e desconhecidos microrganismos
sem medir as conseqüências;
cientistas torturam animais em nome do progresso científico.
Com todas essas atividades em marcha, é claro como a luz do dia que introduzir padrões éticos na ciência moderna é mais do que urgente. Precisamos estar dispostos a questionar tudo e abandonar a busca cega de crescimento irrestrito. Uma sociedade sustentável é aquela que não reduz as oportunidades das futuras gerações.

A terra é nosso lar comum e criar um mundo sustentável
para nossos filhos e para as futuras gerações
é tarefa de todos nós

terça-feira, 3 de junho de 2008

Papai super-homem


A figura masculina e durona dos homens revela um outro lado sensível e protetor. Assumir a responsabilidade de criar e educar os filhos é cada vez mais comum entre eles

Trabalhar fora, educar os filhos, cuidar da casa, limpar, passar, cozinhar, ir ao supermercado... ufa! A maratona que antes era vivida apenas por mulheres se adapta, aos poucos, à rotina dos homens. Enquanto elas buscam independência profissional e financeira, na contramão desse caminho eles se voltam cada vez mais para os filhos e assumem o papel de papai Super-Homem, antes ocupado pela mamãe Mulher-Maravilha. Em tempos modernos é cada vez mais comum vê-los sentimentalmente transformados e com a paternidade à flor da pele, ainda que seja diferente da criação dos filhos apenas pelas mães. Se antes o papel era desempenhado em sua maioria nos casos de viuvez, agora a história é outra.

Apesar de pouco expressivo, torna-se muito comum o número de pais que pedem a guarda judicial dos filhos em casos de separação e divórcio ou daqueles que inscrevem em programas de adoção. Uma pesquisa realizada em 2003 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que dos 4855 processos de separação, apenas 6% dos homens tiveram ganho de causa. Outra pesquisa do mesmo Instituto revelou que em dez anos o número de homens que assumiram a paternidade total dos filhos teve um tímido aumento: de 258 para 299. “Hoje o lugar do pai se ampliou, saindo somente do aspecto ligado à sobrevivência e aos limites, para uma abrangência de afetos e compromissos emocionais. A paternidade é uma construção afetiva e social que está inserida num determinado momento histórico de cada sociedade. Não existe só um modelo de pai. Cada pai é construído por suas experiências de vida, seus modelos de pai-mãe e filho, seus sentimentos de aceitação, rejeição, cuidados, maus-tratos, respeito, desrespeito”, diz a terapeuta especialista em relacionamentos e presidente da Abratef de São Paulo (Associação Brasileira de Terapia Familiar) Sandra Fedullo Colombo. A terapeuta também é co-fundadora do Sistemas Humanos – Núcleo de Estudos e Práticas Sistemicas familiar, individual e grupo.

A experiência de acordar de madrugada, trocar fralda, dar mamadeira, levar e ir a reuniões de escolas, ajudar nos estudos e ainda tomar conta das tarefas da casa, além de outras atitudes e armadilhas que fazem parte da criação e que antes eram enfrentadas pelas mães, tem como troféu vivenciar uma masculinidade diferenciada que lhe permite mais segurança e melhor convivência com o mundo externo. Os pais solteiros também se tornam mais afetivos e amorosos o que reforça seus extintos naturais de proteção. Para Sandra toda essa mudança de comportamento abriu um espaço na sociedade para a discussão do lugar do pai na família atual, e essas trocas construíram um espaço de reflexão, onde os homens podem trazer seus aspectos mais amorosos, saindo do lugar do guerreiro que não pode demonstrar seus sentimentos e necessidades de afeto. As transformações da família atual incluem o espaço da mulher no mundo profissional, e o espaço do homem no mundo familiar.

“Ser pai mudou a minha vida de uma maneira muito boa. Assumi muitas responsabilidades e creio que meu individualismo, que era muito grande, diminuiu. Afinal é uma vida que precisa de minha total dedicação”. “Quando fiquei sabendo que a mãe do Bruno, estava grávida, fiquei muito feliz. Eu tinha 31 anos e ela 22. Então digo que minha vida está totalmente adaptada ao meu filho. “Desde que ele veio ao mundo, tudo sou eu que faço. Dou banho, comida, levo ao médico, passeio, enfim, tudo que uma mãe faz”, Confesso que de tanto assistir desenhos junto com o meu filho já estou familiarizado com os personagens animados. “Já conheço todos os desenhos e sei que ele (Kauã) é fã do Power Ranger Vermelho. Nós também jogamos bola, pintamos e colecionamos figurinhas”, diz. A semelhança entre pai e filho não são apenas físicas.
Mas por mais diferente e prazerosa que seja a experiência, ainda há diferença na criação dos pais e mães. Assumir a responsabilidade de educar os filhos não depende apenas de sensibilidade. A competência comportamental, afinidade, responsabilidade e organização também devem estar em ordem para assumir novos compromissos. “Ao dominar tais características, fica mais fácil educar o filho sozinho. Geralmente, o pai que assume cuidar de uma criança é uma pessoa mais equilibrada e pode centrar-se para educar bem os filhos” garante a psicóloga cognativo-comportamental Irene Araújo Corrêa. De acordo com a especialista, normalmente os homens assumem responsabilidade pelos filhos à sua maneira, embora algumas atividades sejam executadas igualmente às mães. Além disso, ele se esforça para ser presente e suprir as necessidades dos filhos quando assumem a responsabilidade sobre eles. “O fato de cuidar dos filhos pode não fazer o pai assumir o papel de mãe, mas acrescenta à relação uma proximidade maior que promove nova afeição entre ambos”, completa.

Uma nova missão!
Que educar os filhos não é nenhuma tarefa fácil, pais e mães, casados ou não, já estão cansados de saber. Mas quando se assume a responsabilidade de criá-los longe de um dos parceiros, seja por qual motivo for, o peso dessa missão parece triplicar. O excesso de preocupação em suprir as necessidades da família pode desencadear altos níveis de estresse. Levantar cedo para preparar o café da manhã, vestir as crianças e levá-las à escola, correr para não chegar atrasado ao trabalho, e atender às exigências da profissão pode deixar esses pais exaustos física e emocionalmente. Por isso, antes de sofrer desse mal é preciso reavaliar alguns pontos. Em primeiro lugar é importante saber que problemas de relacionamentos entre pais e filhos são comuns até nas melhores famílias e como nenhum lar é perfeito, as dificuldades com a educação estarão presentes. Nesses momentos, aprender a se fortalecer e entender que mesmo fazendo tudo certo o resultado pode não ser o esperado também é parte fundamental do processo.

Um diálogo coerente, equilibrado, tendo como base a educação formam um elo saudável e os conflitos tendem a diminuir com o tempo e a maturidade. Mas, assim como as mulheres, os homens podem desempenhar bem a função de zelar pelo bem-estar dos filhos. A vida de um pai solteiro também requer alguns cuidados voltados para esse homem polivalente. Querer uma companhia, procurar um outro relacionamento é comum, mas muitas vezes a dificuldade está em discutir a nova situação com os filhos, principalmente no que se diz respeito à educação e criação. “Não é errado compartilhar a educação dos filhos desde que este seja o acordo inicial do novo casal e que haja respeito quanto ao espaço do ex-cônjuge. Mas é importante que obedeçam as mesmas regras que já existiam na história da família, para não causar confusão à criança. Mudanças positivas e novas contribuições para a formação da criança devem ser inseridas de forma natural, de acordo com o ritmo da relação. É fundamental saber que não existe ex-pai ou ex-mãe. O que existe é uma nova circunstância”.


Colinho do papai
Alguns pontos são imprescindíveis para educar os filhos sozinhos!


■ Esteja preparado para assumir a paternidade e responsabilidades de criar um filho;

■ Estabeleça regras claras e consistentes;

■ Seja coerente. Não exija de seu filho atitudes que não tem;

■ Ouça seu filho, converse, dialogue com ele;

■ Imponha limites;

■ Educar os filhos conjuntamente se estiver separado ou peça ajuda se sentir dificuldade;

■ Peça para ver os cadernos, converse sobre os colegas da escola e professores;

■ Ensine seus filhos a aceitarem responsabilidade por suas ações e que cada ação tem uma conseqüência;

■ Evite comparar seu filho com outra criança;

■ Valorize o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado;

■ Demonstre seu amor e carinho.